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3/13/2010

Friedrich Warhol Nietzsche


caso tentasse resumir esse lapso de tempo em palavras aleatórias escreveria barco, formatura, hiper-espaço, pastel, trabalho, pai, rapel, onda, mãe, estrelas, com certeza irmão, irmã, família, auxência de silêncio e magrela obviamente.

este último obviamente porque nada é tão bom quanto a magia de acordar e sentir o suspirar dela ainda em sono profundo, daí ponho a mesa do café.

talvez a tentativa de encontrar algo de bom em Nietzsche seja em vão. tudo que consigo são uns punhados de arrogância, ignorância e crueldade salpicados com uma ou outra virtude mais nobre. a sensatez fica por conta da aleatoriedade, quando menos se espera ela some e aparece.

o adjetivo virtude e todos os outros foram propositais, pois, as concepções de virtude, ignorância e tudo mais são apenas concepções e para aquele alemão pré-nazista concepções não passam de especulações, projeto de idéias famigeradas... como se só os céticos fossem pro céu no entanto estes duvidam do céu, do inferno e do próprio ar que respiram.

nós vemos um conjunto de coisas e não cada elemento, lemos combinações de palavras e não cada letra, ao ver uma expressão já esperamos encontrar o que queremos e não o que realmente se é mostrado.

ah o mar, vai ficar um pouco mais longe agora... na minha cabeça é que corre noite e dia um rio de lava vulcânica quente e decifrá-la é minha diversão...